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"Sou daquelas almas que as mulheres dizem que amam, e nunca reconhecem quando encontram, daquelas que, se elas as reconhecessem, mesmo assim não as reconheceriam. Sofro a delicadeza dos meus sentimentos com uma atenção desdenhosa. Tenho todas as qualidades, pelas quais são admirados os poeta românticos, mesmo aquela falta dessas qualidades, pela qual se é realmente poeta romântico. Encontro-me descrito (em parte) em vários romances como protagonista de vários enredos; mas o essencial da minha vida, como da minha alma, é não ser nunca protagonista." (Fernando Pessoa)

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sábado, 23 de abril de 2011

Tic-tac


Pela enésima vez confirmo o calendário, o relógio eu já sei que ficou parado nas simulações da memória e o tic-tac é uma partida da minha mente, que se diverte a inventar estímulos sensoriais para eu acreditar que os dias são normais. Mas não são. O tempo não passa como nos dias normais, o relógio não tem ponteiros, só números desordenados na espera, o calendário perdeu os sentidos e não reage aos perpétuos anoiteceres e amanheceres que o horizonte ordena, talvez tenham já passado anos e anos, quantas voltas terei dado aos astros nos últimos minutos, quantas vezes terei violado as tuas mãos nos últimos segundos, quantas e quantas vidas o inconsciente terá criado, enquanto se diverte a atirar-me sem pudores com estilhaços invisíveis da nossa dança etérea. Olha, hoje sonhei que vivíamos dentro de uma caixa de música, e dançávamos com as mãos dadas e os olhos fechados para os nossos beijos, e de repente todos os sons que haviam na cidade emudeceram para se ouvir o nosso grito e as pessoas ouviam aquela música difusa por toda a parte, a invadir as paredes dos prédios e a entrar pelas janelas dos carros e a tocar as flores e as árvores e os pássaros e os mendigos do passeio da cidade das pontes, e as pessoas nas esplanadas tentavam entender que barulho era aquele que se ouvia em toda a parte, mas por essa altura já nós tínhamos extinguido as notas musicais da partitura e já não havia nós dois, era apenas o silencio da solidão que estava entre a caixa de musica e o tic-tac do relógio, me mostrando que não existia mais você.

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