Quem sou eu

Minha foto
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
"Sou daquelas almas que as mulheres dizem que amam, e nunca reconhecem quando encontram, daquelas que, se elas as reconhecessem, mesmo assim não as reconheceriam. Sofro a delicadeza dos meus sentimentos com uma atenção desdenhosa. Tenho todas as qualidades, pelas quais são admirados os poeta românticos, mesmo aquela falta dessas qualidades, pela qual se é realmente poeta romântico. Encontro-me descrito (em parte) em vários romances como protagonista de vários enredos; mas o essencial da minha vida, como da minha alma, é não ser nunca protagonista." (Fernando Pessoa)

Seja bem vindo!

Disfrute de minhas pequenas loucuras!

tudo corre...

tudo corre...
até o tempo...

Escalada!

Escalada!
Nossa luta diaria

Tempo de Deus

Tempo de Deus
Esperar em Deus requer muito mais do que se imagina!

Calmo...

Calmo...

Contador de visitas

Contador de visitas
Powered by Zaza

Blog Archive

Alto?

Alto?
Sólido

Abra os braços e espera em Deus

Abra os braços e espera em Deus
A unica certeza é a de que Deus vai mudar tudo ainda!

O que tenho visto?

O que tenho visto?
No momento nenhuma visão tem sido possivel!

Sépia?

Sépia?
Sem definição! mas...

Vida

Vida
Se preocupar em não se preocupar!!

Nostalgia

Nostalgia
Quem sabe isso quer dizer amor!

Posts

Calmaria...

Calmaria...

Abra os braços!!

Abra os braços!!
Veja o sol se por!!

Caminho.

Caminho.

Sonho...

Sonho...

nublado!!!!

nublado!!!!
assim ficam nossas visões as vezes...

Seguidores

Esperança!

Esperança!

Restauração?

Restauração?

Tenha fé!

Tenha fé!

Search

sábado, 23 de abril de 2011

As estrelas


As estrelas desenham-se frágeis num teto opaco de reminiscências. Escuto através das paredes dos meus pensamentos as poucas vozes que me restam. De ti, apenas um gesto, o teu melhor, como sempre. Eu acolhi a forma de toda a sua plenitude, e guardei preciosamente numa caixa junto ao coração.

As estrelas desenham-se sem suporte. Instalam-se no céu e nas calçadas da rua escura, atrapalhadamente. Dei-lhes o teu nome, e uma página de papel em branco para elas habitarem sossegadas. Do outro lado da folha, uma estrofe vertida pelos teus lábios numa tarde de há muitos dias. Em hipérbole, obviamente, como devem ser todas as cartas dos amantes.

Me visto das cores das folhas de Outono, que não chegaram ainda. Amanhã de manhã já vou lamentar por não ter tuas mãos, e as estrelas ficarão à porta à espera de uma lagrima. Deixarei as esperando? Desta vez talvez fique lá dentro mais um pouco, semi-escondido no meio das tuas lembranças e das faixas das músicas que só me trazem você, até que a maior parte das pessoas tenham já partido para outro fuso horário. E as folhas de outono virem andorinhas e o céu seja o de primavera vaidosa e febril.

Creio que alguém devia escrever alguma coisa acerca das estrelas a flutuar lá em cima. Eu já esqueci os nomes que lhes dei outrora, enquanto absorvia as palavras vermelhas do poema. Leio-o agora, na esperança de te ver nascer das suas linhas hiperbolicamente, por detrás do pêndulo da tua falta nestas mãos que não te agarram, como não me servem. Pego no telefone para tentar não ouvir o conta-gotas das ausências, e falo de ti às paredes do quarto. Baixinho, elas respondem-me com a tua voz, do outro lado: “Traz-me os. Devo-lhes algumas horas de contemplação.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário